sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PALESTRA COM ESTETICISTA FRAN










SER CIDADÃO É SER PESSOA...


…Ser cidadão é ser pessoa, é ter direitos e deveres, é assumir as suas liberdades e responsabilidades no seio de uma comunidade democrática, justa, equitativa, solidária e intercultural. Tal como refere Juan Saez (1995), ser cidadão não é uma tarefa cómoda, senão muito complicada: as pessoas não nascem cidadãos, mas fazem-se no tempo e no espaço.Na verdade, não é fácil exercer a liberdade e a cidadania – ser pessoa e ser cidadão –, por isso exige-se uma luta sem tréguas para erradicar assimetrias e exclusões socioculturais e criar cenários de esperança realizáveis, fundamentados em valores e princípios éticos, que requalifiquem a democracia com cidadãos participativos e comprometidos.
       Sabemos que este desafio não se faz com uma varinha de condão. Quem conhece e vive as contradições do sistema, sabe que de nada serve remediar, se não assumirmos alterar projetos políticos, socioculturais e educativos que integrem em vez de excluir.Não há soluções e estratégias pré-definidas. Há grandes temas integradores da ação.    Desafios que devem alimentar as nossas esperanças, vivências e aprendizagens quotidianas que nos permitam sonhar com um futuro melhor:
Direitos Humanos;
Democracia requalificada;
Território partilhado (requalificação ambiental, rural e urbana);
    Relações significativas e laços comuns – uma cultura intergeracional assente em esteios de liberdade, tolerância, justiça, igualdade, solidariedade – aprender a viver e a conviver com os outros;
    Interações sociais específicas – pedagogia da memória – participação em organizações filantrópicas, programas para sectores específicos da população;
  Tradição e inovação (educação, informação, comunicação, formação);
 Identidade e diversidade (consciência colectiva);Cultura solidária e participação comunitária;Desenvolvimento sustentado – preservação do património comum da humanidade (natural, histórico, social e cultural);
    Desenvolvimento de experiências piloto – pontes para o futuro – com equipas multidisciplinares de investigação/acção/emancipação e redes de parceria;
Criação de espaços e colectividades de trabalho, ócio e tempos livres;Investimento nas TIC como ferramentas potenciadoras da democracia participativa;
 Preparação dos cidadãos para o diálogo/reflexão/acção – fórum de diálogo permanente.Há, no que fica dito, a emergência de transformações profundas, novas políticas, novas dinâmicas para estimular a inovação, a criatividade e a partilha de valores, saberes e poderes, ou seja, uma visão estratégica para a construção da educação para a cidadania.

 

PARE, PENSE....